- Área: 16000 m²
- Ano: 2009
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Fotografias:Torben Eskerod
Descrição enviada pela equipe de projeto. 1. VISUALIZAÇÃO DA COLEÇÃO
Expressando um conceito arquitetônico único e apropriado
O desenho para a segunda fase do projeto do Centro Darwin é caracterizado por um conceito arquitetônico forte e atrativo para conter e representar a vasta coleção etimológica e botânica que fazem parte do acervo do Museu de História Natural.
O Casulo
A solução para resolver as várias necessidades do cliente e claramente simbolizar a coleção mundial de espécies é o ‘Casulo' (no original, the Cocoon), uma tradução arquitetônica que forma a envoltória de proteção interna .
A escala do Casulo não permite que ele seja visualizado inteiramente de nenhuma posição. Isso enfatiza sua grande escala. A forma e tamanho dão ao visitante uma compreensão tangível do volume das coleções contidas ali.
As coleções do acervo do Museu de História Natural estão entre as mais extensas e preciosas do mundo. Para preservar, manter e representar adequadamente esta coleção, uma estrutura adequada, tanto na sua expressão e a construção física era necessária. O Casulo faz isso através da criação de um ícone, que representa a preservação, proteção e natureza. É construído de paredes de 300 mm de espessura, com uma forma geométrica definida baseada em equações matemáticas. O acabamento das superfícies são de gesso polido cor de marfim, semelhante a um casulo de seda, no qual uma série de juntas de dilatação o envolvem, assemelhando-se fios de seda.
2. RESPEITO AO TERRENO
Respeitando o patrimônio arquitetônico existente
A segunda fase do Centro Darwin destina-se a gerir a diferença de escala, abordagem arquitetônica e para criar uma ligação física entre o marco original do edifício Alfred Waterhouse Museum e o anexo mais contemporâneo da primeira fase do Centro Darwin. Também serve como um edifício de referência em seu próprio direito, a parede envidraçada da fachada revelando parcialmente a forma tri-dimensional sólida do casulo em seu interior.
Unindo passado, presente e futuro
Este anexo transforma os edifício existentes em algo mais que a soma de suas partes. Este novo edifício conecta os edifícios novos e existentes em um diálogo formando um conjunto de experiências espaciais, dinâmicas, unindo o passado, presente e futuro para o museu.
A curva suave do enorme casulo é uma característica icônica do novo edifício do Centro Darwin e o átrio público é dramático, alto e repleto de luz natural.
A segunda fase do Centro Darwin completa a porção oeste da propriedade do Museu de História Natural, unindo os edifícios existentes além de reforçar e clarificar os padrões de circulação dentro do museu, tanto para funcionários e visitantes.
3. MAXIMIZANDO O ACESSO UNIVERSAL
Acesso Público para o núcleo científico da segunda fase do Centro assume a forma de um percurso para o visitante ao londo do Casulo, vislumbrando as áreas das coleções científicas sem comprometer as atividades centrais de proteção, preservação e pesquisa.
Ao passar pelo Casulo, o visitante entre em um novo espaço onde os limites entre os mundos interno e externo da pesquisa científica se mesclam.
O visitante pode experimentar o Centro Darwin como um espaço de aprendizado atraente e interativo, observando as atividades científicas e de pesquisa, sem interromper o trabalho científico em andamento.